Revista SEICHO-NO-IE
Ano XXII - nº 254 Setembro/2006
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Existem pessoas que deixam escapar a oportunidade todos os dias

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A verdadeira base do movimento pela paz
Existem mães que fazem questão de alimentar os filhos com muita carne, pensando que assim eles crescerão robustos. Elas são pessoas de mentalidade egocêntrica, pois só pensam nos próprios filhos e não se importam com a matança de bois e outros animais. Ao passar em frente a um açougue e ver enormes peças de carne penduradas nos ganchos, imagino que existam pessoas que as olham e pensam: ''Parecem deliciosas'', e isso me entristece. Será que essas pessoas pensam no valor da Vida? Muitas pessoas só se preocupam com a própria saúde e a dos filhos e não se importam em consumir a carne dos animais abatidos cruelmente. Ao ouvir tais pessoas falando sobre movimento pela paz, fico espantado com essa contradição. Todos os problemas da humanidade, tanto os mais graves, como as guerras, quanto as mais corriqueiros, como as infrações de trânsito (cerca de 40% dos caminhões basculantes que circulam na capital são veículos avariados ou levam cargas acima do peso e do volume permitidos) tem como origem o esquecimento daquilo que é fundamental: o respeito à Vida. Por mais que se tomem medidas para tornar rigorosos os regulamentos e as leis, não cessará o aparecimento de infratores enquanto não for ministrada a todas as pessoas uma educação que enfatize o respeito à Vida, tanto no âmbito espiritual quanto no tocando aos hábitos alimentares. Deveriam ser tomadas, pelo menos, medidas para evitar que peças grandes da carne dos animais abatidos fiquem á mostra. E, quanto às pessoas que fazem questão de comer carne, deveriam fazê-lo de forma discreta. Se milhares de leitores deste livro (e seus respectivos familiares), aproveitando a oportunidade de ler estas recomendações, tomarem a decisão de deixar de comer carne em geral, com certeza estarão contribuindo para consolidar a base do grandioso movimento pela paz.
Do livro Wnna wa Ai no taiyo da
(não editado em português; título provisório: A mulher é o Sol do Amor), pp. 201-205
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